enfeitiçada.

é isso. mais uma vez.

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i´m a loser, baby

eu sou das que plantam e esperam crescer.

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da dor.

da dor de perder, da dor de encontrar,
da dor de abrir mão, da dor de deixar ir,
da dor de caminhar sozinha, da dor de acordar sozinha,
da dor de coçar as costas sozinha, da dor de ter medo,
da dor de estar sozinha, da dor da falta de toque humano.
da dor de sentir dor.

música: pale blue eyes_velvel underground

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voltei

acordou, era cedo, quer dizer, ela achava que era cedo. olhou no espelho, sem óculos é uma delícia, ela não via nada. via uma sombra. era como ela se via. um borrão, às vezes. pegou uma tesoura, resolveu cortar o cabelo. os fios no chão, tudo bem, ela não ia voltar mesmo praquele lugar. abriu o armário, os potes em cima tremeram, uma caixa com bolinhas de gude foi pro chão. algumas quicaram, outras simplesmente sumiram. talvez não fossem de gude, eram de sabão. não tinha muitas roupas, quase todas estavam sujas e ela queria mesmo era deixar toda a sujeira pra trás. pegou o que tinha. jogou dentro de uma mochila velha. sua preferida. empurrou tudo pra dentro. pegou uma havaianas. ela precisava de vento entre os dedos. resolveu gravar um disco de viagem. as trilhas sempre eram suas companheiras de viagem. e o walkman, um fone grande pra não ter que ouvir nada além da trilha. escolheu as músicas. “some candy talking”. umas outras músicas de estrada. abriu a porta. entrou um sol forte. era a hora de partir. pra onde ela não sabia. queria não saber. só queria partir. toda a sujeira iria junto com ela. mas não importava, ela tomaria vento no penhasco, a sujeira cairia. ela é forte, sobreviveria àquilo. tudo cairia, menos ela. era o que esperava.

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quero, elis regina

e hoje, depois de um dia das mães esquisito pra cacete, queria mesmo voar de mãos dadas com vc.

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amor

eu gostava de escrever sobre o amor.

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post perdido

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canto de ossanha, baden e vinícius

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congênito, luiz melodia

é o que eu sempre digo. fala menos, fala.

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do amor

quando fico solteira, sinto falta de beijo na boca, de sexo, de todas as coisas. mas sinto, basicamente, falta de amor. de olhar de amor. de olhar de apego. de rir de coisas cretinas. de inventar apelidos idiotas (e que proíbo de serem ditos em público). sinto falta de ligar da locadora e ficar numa discussão besta sobre que filme vamos ver, eu na prateleira do romance água com açúcar, você nos iranianos começados em artigo. e eu vou querer sorvete. vc vai querer salgado. e vou querer pizza de pobre. vc pedir uma massinha. eu vou ter insônia. vc dorme o sono dos justos. eu acordo tarde. vc as seis tá quicando. e assim se faz o amor.

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